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terça-feira, 21 de outubro de 2008

As esferas do governo e suas atribuições

A organização e gestão da educação brasileira apóia-se em um Sistema de ensino articulado entre as esferas do governo - Federal, Estadual e Municipal -. Para o profissional da educação conhecer e saber de onde vêm os recursos para serem aplicados e qual a responsabilidade de cada esfera torna-se mais uma ferramenta para o bom desempenho do seu trabalho, para a elaboração de um PPP realizável e para perceber o que ainda pode ser alcançado pela escola onde atua.
O Sistema de Ensino, que é o conjunto de ações – planejamento, financiamento, gestão e avaliação - para o desenvolvimento da educação, também se organiza de maneira colaborativa, onde cada esfera possui suas atribuições estabelecidas conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (Lei n° 9 394 de 20 de dezembro de 1996). À União cabe a elaboração do Plano Nacional de Educação , a organização, manutenção e desenvolvimento das instituições do sistema federal de ensino, prestando, ainda, assistência técnica e financeira aos Estados e Municípios. A União deve garantir a aplicação de 18% de sua receita em educação.
Os Estados possuem a tarefa de organizarem, manterem e desenvolverem os órgãos e instituições dos seus sistemas de ensino, e em conjunto com os Municípios ofertar o ensino fundamental, assim como, elaborarem e executarem as políticas e planos educacionais de acordo com os planos nacionais, e assegurar o ensino fundamental e médio como prioridade.
Os Municípios devem organizar, manter e desenvolver, supervisionar e credenciar os órgãos e instituições oficiais de seus respectivos sistemas, de acordo com as políticas e planos da União e Estados. Deve, também, oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas e prioritariamente o ensino fundamental, podendo ampliar a atuação em outros níveis estando o da sua responsabilidade, atendidos plenamente.
O que se pode observar, na atual organização brasileira educacional, é que o sistema ainda está longe de atingir a totalidade da população, principalmente no que compete às vagas para a Educação Infantil e Ensino Superior. Apesar de correto, o compartilhamento acaba por tornar-se um "empurrar" de competências entre as esferas, prejudicando assim, a população, que ou entra em ações junto ao ministério público na reivindicação de vagas, ou presta exaustivos vestibulares para conseguirem uma vaga em uma universidade pública.

Concepções e normas de currículo e de avaliação

Na interdisciplina de Organização do ensino Fundamental, realizamos um quadro de levantamento de dois documentos do currículo escolar: o Projeto político pedagógico e o Regimento escolar, da escola na qual atuamos.
O PPP trata das concepções escolares, a partir da análise da realidade da mesma, e conclui com o que deseja, aquela comunidade, que seja articulado dentro deste espaço.
O Regimento escolar aborda as normas que devem ser seguidas para atingirmos os objetivos apontados no PPP.
Refletindo sobre tais questões, posso perceber que a educação está passando por um momento muito singular, no qual, todos os envolvidos estão procurando soluções e caminhos para tornar o aprender prazeroso, mas acima de tudo significativo. Há avanços constantes na busca do sucesso em nossas escolas e muito ainda precisa ser feito, mas o mais importante é que finalmente estamos problematizando, discutindo pensando e falando sobre educação.
Acredito que a unidade escolar deva ter mais autonomia, que mesmo devendo se reportar à mantenedora, deva ser capaz de elaborar sua dinâmica e adaptar suas decisões de acordo com a comunidade na qual se insere. Atualmente, sou supervisora, e não consigo sentar com professores para elaborarmos projetos pedagógicos e praticas que atendam as necessidades dos nossos alunos, pois destino a maior parte do meu tempo preenchendo papéis ou em reuniões coma a mantenedora, deixando assim, na verdade, a escola acéfala desta função.
Penso que isso de deve, também, porque a mantenedora também está aprendendo a abrir-se para a participação do coletivo.

Pensando sobre Karl Marx e István Mészáros

Durante a interdisciplina de Escola, cultura e Sociedade, fomos comvidados a pensar sobre as idéias do filósofo e historiador Karl Marx e de Mészáros, e à partir daí tecermos um comentários sobre como percebemos a escola na atualidade.
Marx acreditava que a união entre trabalho produtivo e remunerado, instrução intelectual, exercício físico e treinamento politécnico elevariam a classe operária acima das classes superiores e médias.
Pensava que os trabalhadores operários vendiam sua força de trabalho para uma classe dominante, tendo uma dura jornada de trabalho sem tempo e sem condições para refletir sobre seu estado e promover mudanças.
István Mészáros propõe o pensar sobre a educação para além do capital. E que, a fragmentção que não permite ao homem dar-se conta do todo, e a partir deste todo, reelaborar suas idéias.
Neste país, para muitos operários, o buscar o conhecimento ainda é motivado única e exclusivamente para a manutenção de seus empregos. Vão para cursos noturnos cansados, após uma exaustiva rotina de trabalho, não percebendo que ali talvez se encontre sua única perspectiva de mudança.
A escola, servindo ao sistema, também fragmenta o conhecimento em pequenos compartimentos de acordo com aquilo que julga ser interessante ao seu aluno aprender. Falta exonomia na carga horária das disciplinas, falta articulação entre as mesmas, falta fazer o educando dar-se conta do todo.
Estudar Marx e Mészáros é repensar no que estamos reproduzindo no espaço escolar, e o que desejamos para o mesmo. É repensar idéias, tempos e espaços.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Gestão democrática

A Gestão democrática possui instâncias de funcionamento: a dimensão financeira, que se dá através dos repasses regulares de verbas para aplicação nos recursos desejados pela escola e posterior prestação de contas para a mesma; a dimensão administrativa, com o planejamento participativo, a eleição de diretores, o funcionamento do Conselho Escolar e as agremiações, associadas ao trabalho da escola; a dimensão pedagógica, que evolve o Projeto pedagógico e as ações realizadas para que o mesmo seja alcançado pedagogicamente; a dimensão relacional, que constitui do eficiente relacionamento com o sistema, com outras redes de ensino e instituições envolvidas com a educação que podem auxiliar a escola a colocar em prática seus objetivos expostos no Projeto Pedagógico.
Na escola onde atuo, acredito que exista um real interesse do corpo discente e da gestão pública atual para que se efetive uma gestão democrática efetiva. Possuímos eleições diretas de diretores e orientadores pedagógicos, há repasses regulares de verbas, estamos elaborando o Projeto Político Pedagógico através de consulta da comunidade escolar, existe uma prestação de contas regular dos recursos aplicados, e as decisões envolvendo as dinâmicas educacionais são realizadas através das reuniões pedagógicas, periódicas, quinzenais.
Observo que ainda falta a consciência da comunidade, onde a escola que trabalho está inserida, da necessidade da sua participação de maneira mais efetiva. Há uma falta de apropriação por parte desta, da exposição de seus desejos, da participação constante nos processos escolares e acompanhamento das programações do calendário escolar.
Existe ainda a questão dos recursos insuficientes para a educação, o que ocupa grande parte do tempo dos discentes, que precisam se preocupar com a elaboração de formas para angariar e garantir a estabilidade financeira da escola. Também nesse sentido, me chama a atenção o grande número de colegas educadores que se desdobram em uma jornada de sessenta horas semanais de trabalho, pois os salários da categoria ainda são baixos. E nesse sentido acabam prejudicando a pesquisa, o desenvolvimento e o envolvimento dos profissionais de maneira mais harmônica, como requer a educação.
Através do que foi visto até agora, acredito que falta uma tomada de consciência da população no sentido de exige a implementação das políticas públicas. Isso acontecerá através da participação democrática, a iniciar pelo ambiente de nossas salas de aula. Aprendendo a participar criticamente do seu próprio processo de aprendizagem o indivíduo cria o hábito e vê a necessidade de fazê-lo em todas as dimensões de sua vida.

Psicologia da vida adulta

Segundo Erikson, a conquista de nossa identidade se dá ao longo de toda nossa vida, à medida em que vamos experienciando e nos socializando.
Isso nos permite percebermos de maneira mais clara quem somos e o que queremos ser.
Acredito que esta intenção está diretamente relacionada às vivências sociais que tivemos ao longo de nosso percursso. O ideal seria termos a experiência e aceitação da velhice durante a puberdade, mas infelizmente as etapas não acontecem desta maneira...

Reflexões sobre Pedagogia da autonomia e Pedagogia da indignação

Aquele que almeja tornar-se sujeito da História não pode prescindir do desejo do saber. Desejar o saber e criar situações de aprendizagem é responsabilidade tanto do indivíduo quanto da coletividade. Contudo, é improvável a elaboração de novas sinapses do conhecimento sem que o indivíduo para tal se motive. Assim, reflito sobre o que Freire chama de tirania da liberdade, pois na prática cotidiana de sala de aula é constante a complacência dos pais, quando se dirigem à escola dizendo que não sabem mais o que fazer com seus filhos – muitas vezes crianças de apenas 6, 8 ou 9 anos de idade -. Esperam que a escola dê a resposta para esta questão, que na verdade, possui respostas muito mais profundas do que as quatro horas de vivência escolar podem fornecer.
A sociedade precisa encarar a educação de maneira política, crítica e participativa, pois só assim, aprender e experimentar tornar-se-ão significativos para os alunos. A escola não é um depósito para que os pais deixem seus filhos enquanto trabalham. Ela precisa ser vista como fator primordial de uma sociedade que queira políticas públicas de qualidade, que atendam às suas demandas de maneira justa e equalitária. É a educação que nos impede da neutralidade social e que nos dá vontade de transformar o mundo. (...)

Os alunos precisam compreender o grupo no qual estão inseridos. O educador deve estar atento às leituras e releituras do grupo, focalizando a compreensão do contexto, do espaço e dos fatos. O professor só tornará isso possível à medida que ele próprio for um pesquisador, um questionador e um cidadão atuante, e que seja capaz de reconhecer em si a capacidade de determinação e de mudança, como seres inacabados que somos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Tabela de gerenciamento de tempo

A interdisciplina de Seminário Integrador V propôs cofeccionarmos uma tabela na qual explicitaríamos as atividades realizadas diariamento em nosso cotidiano, assim como o tempo destinado a cada uma delas.
Ao realizar esta atividade me chamou atenção de como minha vida esta voltada para o trabalho ou estudos e como delego pouco tempo para lazer ou família, ou pelo menos muito menos tempo do que eu imaginava delegar.
Temporariamente não encontro outra forma de gerenciar minhas atividades cotidianas, apesar de que gostaria de ter mais tempo em minha vida para diversão.
No link a seguir você poderá visualizar a minha Tabela de gerenciamento de tempo.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

LINHA DO TEMPO - TICS

AO REALIZAR A CONSTRUÇÃO DA MINHA LINHA DE TEMPO RELACIONANDO COM O TEXTO TIVE MUITA DIFICULDADE, INICIALMENTE, PARA ENTENDER COMO FAZÊ-LA, POIS NUNCA HAVIA TRABALHADO COM ESTE PROGRAMA.
QUANDO ENTENDI O FUNCIONAMENTO, ACHEI MUITO PRÁTICO, RÁPIDO E DIVERTIDO.
GOSTEI DA ATIVIDADE. É BOM PESQUISAR E RELEMBRAR FATOS QUE VIVEMOS. TAMBÉM FOI BOM OBSERVAR FATOS VIVIDOS POR OUTROS COLEGAS NO MESMO PERÍODO, ANALIZANDO SEMELHANÇAS E DIFRENÇAS.
GOSTEI DE APRENDER ESTA NOVA TECNOLOGIA E VOU UTILIZÁ-LA COM MEUS ALUNOS.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Tempo e espaço:me reconheço e conheço o outro

O aluno precisa se reconhecer como único, com sua história e seu tempo, porém precisa ter consciência de que existem outras histórias e outros tempos, nem mais nem menos importantes, apenas diferentes. O conhecimento das diferenças, o estudo dos demais grupos sociais é que permitirão ao educando mensurar a necessidade de sua inferência na realidade atual, e que fará com que levem estes questionamentos para fora da escola.
Ao entrar para a escola, as noções de tempo trazidas pela criança estão ligadas à suas experiências concretas de seu cotidiano. Tais experiências são o ponto de partida fundamental para a construção e aquisição de novos conhecimentos. Daí a importância de trabalharmos EU, FAMÍLIA, BAIRRO, MUNICÍPIO, ESTADO, para que primeiramente o aluno se localize no seu tempo e espaço.

Mapas

Adorei a sugestão de atividade!
Acredito que os alunos iriam adorar realizar atividades com mapas como este (
veja link).
Infelizmente na escola onde trabalho ainda não possuímos acesso à Internet, porém acredito que podemos iniciar os trabalhos com mapas partindo de maquetes de ambientes conhecidos, para posteriormente introduzirmos a visão em perspectiva dos mapas.

Aprendendo Estudos Sociais

É primordial que no currículo de Estudos Sociais se estabeleça relações entre identidades individuais, sociais e coletivas. Fazer com a criança se envolva que os alunos se descubram como sujeitos, que têm nome, que têm uma história e que ocupam um espaço. A família estabelece as primeiras relações sociais e ensina comportamentos básicos. Na vivência dos costumes familiares, na escola e nas pequenas comunidades, a criança vai assimilando hábitos e valores e, ao mesmo tempo, estabelecendo relações sociais.
É aprendendo sobre o grupo em que vive e a sua origem, que a criança passará a compreender a sociedade em geral. A criança tem sua entrada no mundo, através da convivência em grupo. O grande objetivo de Estudos Sociais no currículo escolar é a construção da noção de vida em sociedade.
Parecem-me evidente que no ensino dos Estudos Sociais que conheci em minha prática, até o momento, evidenciaram as datas cívicas comemorativas, os vultos históricos e, tudo isso sem qualquer preocupação de ligação com a realidade dos alunos e o seu contexto social. Não se percebe a possibilidade da transversalidade entras aprendizagens. Com isso perde o professor, que dá aulas “vazias”, e perde o aluno que não consegue estabelecer relação entre as aprendizagens escolares e a sua realidade, e por último, perdemos todos a oportunidade de exercitarmos a cidadania e nos percebermos como cidadão desde os bancos escolares.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O diagnóstico na inclusão

Quando nos deparamos com o aluno incluso na sala de aula possuúmos a necessidade de identificá-lo, nomeá-lo como Down, Visual, Auditivo, etc. Mas, e quando a deficiência não está na cara? Chamamos a família, encaminhamos para um especialista pois precisamos de um diagnóstico que nos diga o que tem aquele aluno. É claro que o diagnóstico nos dá um rumo, um "norte", mas não o considero o mais importante no trabalho com o aluno dentro de sala de aula. "Muitas vezes nos preocupamos com a nomeclatura, com os termos científicos atribuídos ao sujeito e não nos detemos no mais relevante: o aluno e o que ele nos mopstra sobre si." (Marli Terezinha Marmin)
As vezes o aluno reage em sala de aula muito diferente daquele comportamento padrão do diagnóstico. Precisamos acreditar, efetivamente, que TODOS possuem a capacidade de aprender. Existem diferenças e limitações em todos os seres e precisamos respeitá-las, não aceitá-las como justificativa para a desistência.
É importante valorizar as habilidades, o progresso do aluno e saber das suas limitações e buscar possibilidades.
Fonte: Novo Hamburgo. Prefeitura Municipal. Jornada da infância e adolescência,1a. Novo Hamburgo: 2006.

A informática no espaço escolar

Hoje já não se questiona mais a importância da informática dentro da escola. Ela é um fato. A questão é como utilizá-la? Utilizá-la para efetuar joguinhos de escolha aleatória, sem qualquer critério é o mesmo que fazer mão de tabuleiros, quebra-cabeças, cartas, etc. A informática precisa contribuir para propiciar a transdiciplinariedade no ambiente escolar e estar incluído no dia-a-dia do mesmo, visto que estimula a pesquisa, o conhecimento, e a troca de informações. É uma " estratégia cognitiva de aprendizagem".

O ato de perguntar

Sabemos que a pergunta é a iniciativa de apropriação de algo pelo sujeito e que é inerente 'a construção do conhecimento. O fato do professor de estimular e valorizar o ato da pergunta está diretamente relacionado 'a construção da criticidade que tanto queremos.
A pergunta também pode ser um indicativo para o docente de o quanto ele está em sintonia com os interesses de seus alunos.
Perdemos a habilidade de questionar -tão bem utilizada na infância - pelo medo de errar, porque não fomos habituados a enxergar curiosidades e dúvidas como aporte 'a pesquisa e a aquisição de conhecimentos.
A busca de atualização e aperfeiçoamento está diretamente ligada 'a nossa capacidade de questionamento. Então...mãos 'a pergunta!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Conhecimento dos objetos

"O conhecimento, segundo Piaget, não é uma cópia da realidade. Não resulta de olhar e fazer simplismente uma cópia mental, uma imagem de um objeto. Para conhecer um objeto, um fato, é preciso agir sobre ele, modificá-lo, transformá-lo, compreender o processo dessa tranformação e, como conseqüência entender a maneira como o objeto é constrído."(Léa da Cruz Fagundes)
A experência com luz e sombra que realizamos com os alunos reflete muito bem a importância da manipulação de objetos concretos como forma de apreensão dos mesmos. Quebrei a cabeça e fiquei encantada como os alunos sentiram-se desafiados ao manipularem figuras simples e com elas formaram inúmeras possibilidades que só através da ação sobre o objeto foi possível.

TICS - TEXTO COLETIVO

Após diversas tentativas frustradas de me cadastrar em um grupo, recebi ajuda da colega Sheila, que me instruiu como deveria iniciar um texto no ETC.
Sendo assim, iniciei minhas considerações pensando justamente na importância da cooperação e da interatividade nas relações de aprendizagens que construimos ao londo de nossa vida.
Que o pertencimento a grupos é da natureza humana, e é assim que nos completamos e respondemos nossas necessidades de sobreviência, nas mais diversas situações cotidianas. É também o grupo que nos permite a indudualização, através das nossas mais variadas reflexões, pois assim nos reconhecemos e formamos nossa identidade.

O Tempo e o Espaço- uma construção preparada

Conhecer que a noção de espaço e tempo pela criança é algo que exige uma preparação que deve ser provocada intencionalmente em sala de aula foi uma descoberta muito enriquecedora para minha prática.
Saber que as etapas da construção da noção de espaço passa pelo espaço perceptivo, representativo, intuitivo, para só então chegar no operatório, com faixas etárias correspondentes é, para mim visualizar soluções para diversos problemas de aprendizagens da sala de aula. Como por exemplo: um aluno com dificuldades matemáticas pode não ter realizado atividades suficientementes relevantes para o desenvolvimento de seu espaço operatório. Fato esse, que também justifica a impotância de trabalharmos interdisciplinarmente em sala de aula.
Assim, também na construção do tempo físico e histórico. Essas dimensões são elementos fundamentais para o entendimento pelo aluno de uma dimensão contínua, o que permitirá a ele identificar-se como elemento constitutivo da história.
Adorei!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

AS VELHAS BRINCADEIRAS COMO RESGATE DA IDENTIDADE CULTURAL

As brincadeiras, de uma forma geral, ajudam a educar a criança para o convívio, especialmente as que misturam participantes de várias faixas etárias. As tradicionais ainda permitem que se conheçam aspectos importantes de uma determinada cultura.
Há muito observo o abandono das brincadeiras "antigas" que, além de recuperar o contato físico, a socialização, o conhecimento dos limites do próprio corpo, recuperam também a história dos familiares e estabelecem um diálogo com tempos ainda desconhecidos pelo cotidiano da maioria dos estudantes das Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
Desejo, através deste investigar as brincadeiras realizadas durante a infância dos familiares ascendentes dos alunos da Quarta Série da escola onde trabalho, identificando-as como marcadores da identidade cultural dos alunos e da comunidade onde estão inseridos. Durante esta investigação, os alunos deverão se capazes de estabelecer comparações entre o que ouviram dos pais, avós, tios, etc, e o que costumam realizar em seu cotidiano escolar.
Na realização desta investigação, pretendo buscar, através de questionário, as brincadeiras realizadas pelos familiares dos alunos, em textos pesquisados na Internet, em revistas e nas leituras realizadas durante o decorrer das interdisciplinas estudadas e, promover o encontro e contato das crianças com a realidade cultural de seus antepassados.
A atividade será considerada satisfatória se os alunos realizarem as comparações desejadas, entrando em contato com a história, o tempo e o espaço da cultura de seus familiares ascendentes.

sábado, 12 de abril de 2008

Como a Informática entrou em minha vida

Durante os anos em que estudei - Primeiro e Segundo Graus -, não tive contato com a Informática. Somente anos mais tarde, quando estava na universidade, através das solicitações de trabalhos realizados em computadores é que fui me apropriando desta tecnologia. Assim como outras colegas escreveram em seus registros, primeiramente, somente como uma ferramenta para digitação, que vinha substituindo a máquina de escrever, e, posteriormente, pela minha própria curiosidade, com acessos muito exporádicos à Internet. Somente há poucos anos criei uma conta de e.mail, mais para comunicações necessárias no escritório onde trabalho. Fazem dois anos que minha filha me inscreveu em uma conta de Orkut, a qual ainda não domino plenamente, por absoluta falta de tempo!
Mas, considero que a Informática Educativa passou realmente a fazer parte da minha vida, foi através - novamente - das necessidades acadêmicas, surgidas com este curso de Pedagogia à distância, na UFRGS . Sinto que meu crescimento em conhecimentos tecnológicos ainda está em desenvolvimento e que acompanhar as novas tecnologias, para nós que não possuímos uma história de vida na qual tal ferramenta se cruza e se fez presente já em um momento avançado, constitui um grande desafio e exige uma conduta bastante desafiadora e persistente de nossa parte.

Atividade de Estudos Sociais

Na interdisciplina Representação do mundo pelos Estudos Sociais, realizei uma atividade na qual rrefletia sobre minha prática em sala de aula e a importância de se ensinar/aprender História e Geografia. Neste momento me dei conta de quão mais fácil se torna instigar alunos à criticidade se planejarmos nossas ações em sala de aula partindo dos "interrogantes do presente" surgidos das concepções trazidas pelos próprios educandos. Gostei dos textos, gostei dos questionamentos fomentados, e com certeza acrescentará muito à minha prática.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Linha do Tempo X Fatos da Vida

Esta Linha do Tempo se destina a estabelecer um paralelo entre a história da InformáticaEducativa no Brasil e a minha própria história.
http://www.xtimeline.com/timeline/Inform-225-tica-Educativa-X-Fatos-da-Vida

Apresentação do Portifólio de Aprendizagens

Quando foi solicitado a realização de um portifólio onde deveríamos evidenciar e justificar as aprendizagens proporcionadas pelo curso de Pedagogia até o momento, primeiramente, eu somente me perguntava: mas o que é um portifólio?
É evidente que em seguida, eu descobriria o que é, como se faz, etc; mas, principalmente, me pegaria realizando reflexões muito profundas sobre minhas aprendizagens, minha prática, e sobre como acontece a apreensão do conhecimento dos meus alunos e o meu.
A realização de um portifólio integrando minhas aprendizagens fez com que me desse conta de quanto eu já havia mudado meus conhecimentos – tecnológicos ou não- e o quanto minha prática já havia sido influenciada por isso.
P orém, somente realizar tais reflexões não bastava. Era também necessário que eu as publicasse e revelasse diante de meus colegas e professores. Mais uma surpresa desta atividade: falar diante dos outros coisas que eu já sabia, através das reflexões realizadas, mas que jamais pensei em verbalizar.
U m misto de ansiedade e nervosismo tomou conta de mim, cheguei até a pensar que não conseguiria... Mas ao final, foi mais uma aprendizagem muito gratificante para mim, ver o quanto minhas colegas se interessaram pelo que eu expunha ali, algo tão pessoal e ao mesmo tempo tão coletivo.
G ostei da minha apresentação e de ouvir as experiências relatadas por minhas colegas.

A prendi muito e espero que tenha contribuído com a aprendizagens das demais integrantes do meu grupo de apresentação.