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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Pensando sobre Karl Marx e István Mészáros

Durante a interdisciplina de Escola, cultura e Sociedade, fomos comvidados a pensar sobre as idéias do filósofo e historiador Karl Marx e de Mészáros, e à partir daí tecermos um comentários sobre como percebemos a escola na atualidade.
Marx acreditava que a união entre trabalho produtivo e remunerado, instrução intelectual, exercício físico e treinamento politécnico elevariam a classe operária acima das classes superiores e médias.
Pensava que os trabalhadores operários vendiam sua força de trabalho para uma classe dominante, tendo uma dura jornada de trabalho sem tempo e sem condições para refletir sobre seu estado e promover mudanças.
István Mészáros propõe o pensar sobre a educação para além do capital. E que, a fragmentção que não permite ao homem dar-se conta do todo, e a partir deste todo, reelaborar suas idéias.
Neste país, para muitos operários, o buscar o conhecimento ainda é motivado única e exclusivamente para a manutenção de seus empregos. Vão para cursos noturnos cansados, após uma exaustiva rotina de trabalho, não percebendo que ali talvez se encontre sua única perspectiva de mudança.
A escola, servindo ao sistema, também fragmenta o conhecimento em pequenos compartimentos de acordo com aquilo que julga ser interessante ao seu aluno aprender. Falta exonomia na carga horária das disciplinas, falta articulação entre as mesmas, falta fazer o educando dar-se conta do todo.
Estudar Marx e Mészáros é repensar no que estamos reproduzindo no espaço escolar, e o que desejamos para o mesmo. É repensar idéias, tempos e espaços.

2 comentários:

Fabiane Penteado disse...

Oi Carla,

As vezes penso que Karl Marx e István nasceram na época errada.... Hoje eles são citados em inúmeros TCCs (de inúmeras áreas) com suas idéias "avançadas"... por vezes "polêmicas"...
O que de fato vejo, é que somos uma raça extremamente materialista. E aquele que assim não é... é sem duvida uma pessoa fora da nossa realidade. O dinheiro é um mal necessário. Onde tudo gira em torno dele. As pessoas trabalham para se manter em um determinado nível (sobreviver talvez?), e não para serem pessoas melhores...
O estudo vem sendo alvo de status e não de aquisição de conhecimento e melhoramento como ser humano......
Os valores estão invertidos... E o mundo visto como um espaço de sobrevivência... Cada um tentando sobreviver...

Um abraço,
Fabi

Simone disse...

Olá Carla! Que bom encontrar referência no teu portfólio aos assuntos estudados na interdisciplina de ECS. Esperamos que realmente estes e os demais autores estudados te ajudem a "repensar no que estamos reproduzindo no espaço escolar, e o que desejamos para o mesmo..." Parabéns pelas tuas produções neste semestre. Achei interessante a proposta que fizeste na tua auto avaliação:
"...devo voltar aos temas durante minhas férias para “saborear” melhor e aprofundar ainda mais meus conhecimentos." Fazer leituras e refletir sobre a nossa prática é sempre importante.
Um abraço, Simone - Tutora sede ECS