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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pesquisando com os alunos



Nesta experiência de estágio me propus a enfrentar um dos grandes desafios dos professores e da escola na atualidade: propiciar atividades que tornem meus alunos leitores e produtores de textos com um olhar reflexivo e crítico.
Como alunos do quinto ano, estes já decifram com certa facilidade, em sua grande maioria, o sistema de escrita alfabético. Porém percebo que isso, por si só, não é o suficiente para tornarem-se leitores e produtores de textos como objetivo nesta pesquisa.
“ De fato, mesmo lendo um texto ou um parágrafo de modo fluente, temos muitas vezes dificuldades de entender o que foi lido ou vemos essa dificuldade explicitada em nossos alunos.” ( KLEIMAN, 1993) Diante disso, cabe ao professor propor vária atividades distintas que levem à constituição de um leitor autônomo, que faz da leitura uma ação consciente e reflexiva.
Pensando sobre minha prática, vejo o quanto é necessário que os alunos estejam envolvidos e conheçam bem o assunto sobre o qual propomos a leitura. Há necessidade de debates e plenárias em sala, para ao ouvir o outro, o aluno recrie suas própria cognições sobre cada assunto trazido para a aula.
Nesta semana iniciei o trabalho com pesquisa na internet, no EVAM (espaço virtual de atividade multimídia) da escola, para isso sugeri que deveriam procurar uma mensagem para escrevermos no presente que preparávamos para as mães.
Na seleção de pesquisa o alunos entra em contato com diversos materiais, selecionando o que serve para o tema estudado e descartando o que não serve. Durante o processo anota, lê, escreve, interpreta e revê suas aprendizagens. Percebi ainda o quanto utilizar as multimídias motivam os aprendizes e produzem ampla interação das percepções que possuem sobre suas experiências.
É claro que não adianta somente o espaço alfabetizador, são necessária as intervenções do professor no sentido de problematizar e propor novas “teias” de aprendizagem. Nós professores somos responsáveis pela articulação das atividades a serem propostas para compor o trabalho de ensinar, e dentro delas, certamente, a pesquisa é uma forte incentivadora da atividade reflexiva.

Referência:
KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura:teoria & prática. São Paulo: Pontes; Editora da Unicamp, 1993.

1 comentários:

Patricia Grasel disse...

Carlinha,

Realmente não é fácil cultivar e provocar o hábito da leitura entre os alunos, principalmente os adolescentes que muitas vezes querem saber é de atividades digitais, video game, jogos... bem, no entanto não podemos generalizar. Existem adolescentes que gostam de ler e existem tmb uma variedade de literatura para essa faixa etária, penso que muito mais que cultivar o hábito de ler é provocar o leitor a ser um leitor-autor, ou seja, ler e interpretar o que está lendo, ler e refletir sobre o que está lendo, construir sobre a leitura e não simplesmente ler por ler.

Carlinha, pelas poucas postagens que fizeste percebo que tens muito a compartilhar, sei que seu dia deve ser muito corrido, mas te convido a estar mais presente no blog para juntas trocarmos ideias e reflexões e ao final do eixo vc ter bons registros para sua auto-avaliação.

Bjokas