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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Eixo VI


Seminário VI

As discussões feitas sobre as teorias pedagógicas, metodologias e concepções sobre o processo de aprendizagem trouxeram novas discussões sobre as atividades pedagógicas e surge uma proposta metodológica para provocar uma mudança na escola: os Projetos de Aprendizagem.
Projeto de Aprendizagem é uma proposta de trabalho que nasce dos interesses e necessidades dos alunos buscando saciá-las de forma autônoma.
Através das situações de confronto e de um princípio de liberdade e interação os alunos constroem seus novos conhecimentos.
Aos professores especialistas, cabe mediar, acompanhar e desafiar os alunos para novos pontos de vista.
O professor mediador precisa deixar de ser o centro da atenção e razão das aprendizagens abrindo espaço à participação, favorecendo a autonomia mantendo vivos o interesse e a atenção dos alunos.
Essa mudança é complexa, pois vão mudar a base teórica dos educadores.
Ao mediador cabe abrir novos caminhos frente a questões desafiadoras que vão gerar novos conteúdos, que depois de explorados, possibilitam a construção de novos conhecimentos.
O encadeamento e sucessão de pergunta, resposta, nova hipótese, nova pergunta, dá coerência e unidade ao interrogatório cooperativo.
Os questionamentos mudam sua função em sala de aula e vão além de perguntas que buscam o que está na memória. Irão desestabilizar provocar discussões, reflexões, análises e críticas, sendo isso essencial para a formação do cidadão.

Desenvolvimento da aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II

Falar de inclusão é novo para a maioria de nós, mas tem a ver com o assumir a saída de uma posição passiva e automatizada frente a aprendizagem, pensando assim, todo o sujeito é capaz de se apropriar ativamente do próprio saber, de maneiras distintas para todos, sejam portadores de NEE ou não. Tomando conta das próprias capacidades todos podem produzir conhecimentos resignificando-os em novos conhecimentos.

Socialização não é simplesmente tolerar a presença do outro. Ela exige, através de construções cognitivas a compreensão da relação com o outro. Incluir não é portanto somente propiciar o acesso do aluno NEE na escola, é também e principalmente ver o outro em sua condição humana, como um semelhante dentro das mais absolutas diferenças.

Deficiência não é sinônimo de incapacidade. O papel do professor nesses casos é de fazer o aluno perceber quais as suas capacidades: como consegue pensar, como realiza suas ações, como interage com o outro..., enfim, propiciar as condições para que o aluno construa sua inteligência dentro do quadro intelectual que lhe é possível.

Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais

Falar de inclusão é novo para a maioria de nós, mas tem a ver com o assumir a saída de uma posição passiva e automatizada frente a aprendizagem, pensando assim, todo o sujeito é capaz de se apropriar ativamente do próprio saber, de maneiras distintas para todos, sejam portadores de NEE ou não. Tomando conta das próprias capacidades todos podem produzir conhecimentos resignificando-os em novos conhecimentos.

Socialização não é simplesmente tolerar a presença do outro. Ela exige, através de construções cognitivas a compreensão da relação com o outro. Incluir não é portanto somente propiciar o acesso do aluno NEE na escola, é também e principalmente ver o outro em sua condição humana, como um semelhante dentro das mais absolutas diferenças.

Deficiência não é sinônimo de incapacidade. O papel do professor nesses casos é de fazer o aluno perceber quais as suas capacidades: como consegue pensar, como realiza suas ações, como interage com o outro..., enfim, propiciar as condições para que o aluno construa sua inteligência dentro do quadro intelectual que lhe é possível.

Questões étnico raciais

Em determinado momento a Interdisciplina de Etnias propunha a realização, no âmbito escolar, de uma entrevista com alunos negros e a posterior identificação das Dimensões associadas conforme o texto de Marilene Leal Paré .

Ao realizar as entrevistas percebi um universo escolar do qual, como aluna branca, nunca havia me dado conta, o da discriminação.

Sempre acreditei que conviver era algo inerente e natural ao ser humano, e que sendo dessa forma, as relações se estabeleceriam apenas por afinidades que passassem muito mais pelas características de personalidade do que pela cor de pele do outro.

Este assunto percorre os corredores escolares de forma velada, sem muitos alardes, mas é sentido de uma forma bastante sofrida, na maioria dos casos.

As entrevistas realizadas não serão publicadas neste ambiente, porém, me chocaram e mecheram com algumas questões que nem eu mesma sabia estarem adormecidas em mim.

Crianças revelando sua tristeza em permanecer na escola em virtude da discriminação diária sofrida através de apelidos pejorativos ou outras que negam sua etnia dizendo-se branca ou escurinha.

Considero muito relevante que nós educadores tomemos consciência da necessidade da discussão das questões raciais que permeiam o ambiente escolar, para que elas finalmente se solucionem e possam refletir em nossa sociedade.

Nossos alunos negros tem o direito de ir e vir tranquilamente e de se sentirem bem em qualquer ambiente por eles freqüentado.

Está na hora de abrirmos a boca para falar de negritude, de sua beleza e de sua importância para enfim desvelar os corredores escolares.

Filosofia da Educação

Na Interdisciplina de Filosofia da Educação exercitamos o entendimento de premissa, réplica e argumento, na Interdisciplina de Filosofia
Segundo Jean Piaget “... o conhecimento tem início quando o recém-nascido age assimilando alguma coisa do meio físico ou social. Este conteúdo assimilado, ao entrar no mundo do sujeito, provoca, aí, perturbações, pois traz consigo algo novo...”, e é a reflexão sobre o que se conhece que permite perceber o que necessitamos ou o que ainda queremos conhecer.“... O professor construirá, a cada dia, a sua docência dinamizando seu processo de aprender. Os alunos construirão, a cada dia, a sua discência, ensinando, aos colegas e ao professor, novas coisas.”.

Para Piaget o desenvolvimento moral ocorre por meio das relações do indivíduo com o seu meio, envolvendo aí regras, autoridade e respeito, assim o desenvolvimento moral ocorrerá pela evolução da autonomia e da heteronomia - etapa do desenvolvimento moral em que são introduzidas normas sociais para as crianças -, chegando então a autonomia moral que permite que a pessoa reaja a partir de uma norma, mas tendo consciência reflexiva para avaliar o seu contexto.

Somente através da educação que promove a própria construção moral é que se transformam as diferenças sociais, e se transmite a idéia da unidade humana. A escola tem a capacidade de fomentar a reflexão sobre os próprios atos, sejam eles direcionados sob as mais diferentes hipóteses que abrangem as relações humanas.

O aluno só alcançará a autonomia moral quando tiver desenvolvido o exercício das relações interpessoais e de respeito, e esse lugar é fundamentalmente a escola, visto que ela reproduz a sociedade e que também a influencia. A heteronomia, baseada na argumentação, precisa ser trabalhada com a criança, pois será base para a ação moral.


É importante construir uma moral autônoma, baseada em relações de reciprocidade e respeito mútuo, para que o indivíduo se integre positivamente no seu contexto social. Ao se sentir valorizado ele influenciará as gerações futuras na prática da autonomia moral, da criticidade e do respeito mútuo.

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